Preconceito?

Outro dia, me deparei com um blog que é a própria descrição da blasfêmia. Meu sangue ferveu quando li os insultos e piadas. A provocação era explícita, e a autora da página usava palavras do vocabulário cristão para satirizar o evangelho. Se eu estivesse frente a frente com essa mulher, não sei até onde iria meu controle sobre o que eu diria. Pensando em uma resposta, ou em algo a fazer, me vi diante de um questionamento que não sai da minha cabeça: De que forma estamos protegendo o nome do Senhor?

Há leis tramitando no Congresso para amordaçar os crentes em Jesus. O PL 122 tem sido amplamente comentado, e algumas mobilizações já foram feitas para tentar vetar esse projeto de lei. Bandeiras de práticas pecaminosas estão se levantando, e quando menos esperamos, aprovam-se medidas para calar nossa voz.

Já existe punição contra preconceito - e tem que existir! - apesar de a Justiça ainda falhar muito. Quantos pessoas, vítimas de insultos ou tratamentos preconceituosos, já puderam contar com o poder público agindo em seu favor? Creio que não sejam muitos os casos...

Infelizmente, existem grupos se valendo do guarda chuva anti-preconceito para deixar nossas mãos atadas. Falar de púlpito que determinada prática sexual, por exemplo, é pecado, pode render a um pastor algum tempo de cadeia. Há sim, casos, em que crentes tratam pessoas em pecado como se fossem anomalias. Por acaso não pecamos? Graças ao sacrifício de Jesus, temos a garantia de que...

Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.
1 João 1:9

Porém, há fundamento bíblico na condenação de certas práticas. Não somos nós, humanos falíveis, fracos, incapazes, que determinamos o que agrada ou não a Deus. E por isso existe a palavra do Senhor: pra que vivamos baseados na sua perfeita e imutável verdade.

Dizer a um pecador que ele precisa se arrepender de seus maus caminhos é amor, e não preconceito. Você e eu poderíamos querer o céu só pra nós, mas Deus quer o paraíso lotado! Quando algum salvo compartilha com outros a verdade - mesmo que isso aponte práticas erradas - é porque o Espírito Santo inspira em nós o desejo de compartilhar a mensagem de salvação. Isso é preconceito ou misericórdia?

Quando alguém deliberadamente abre a boca em um espaço público para tentar colocar abaixo o nome de Deus (o que é impossível!) e ridicularizar os cristãos (só aqui, porque no céu a glória é eterna!), isso sim é preconceito!


Diante dos absurdos que li naquele blog, fiquei pensando em como podemos defender desses ataques e proteger o nome do Senhor. A justiça divina vem. Mas e a humana? A quem recorrer?

Ainda não econtrei respostas...