Te incomoda passar por uma calçada desnivelada? Ou vem algum carro estacionado em vaga para deficientes? E que tal a ausência de rampas entre ruas e calçadas? Talvez essas coisas não nos afetem, porque a maioria de nós não depende delas. Mas para alguém que se locomove usando uma cadeira de rodas, elas são imprescindíveis.
Ultimamente, temos ouvido muito a respeito de acessibilidade. São campanhas, propagandas na TV... Infelizmente os trabalhos de conscientização ainda não têm dado tantos resultados, mas muitas pessoas já reconhecem que facilitar o acesso a todos é uma necessidade.
Naquela época, o politeísmo era muito mais comum do que hoje, mas os deuses gregos tinham um diferencial: eles tinham forma humana, emoções humanas e falha humanas. Da mesma forma que eram poderosos criadores, como Zeus, poderiam ser beberrões, como Dionísio, ou luxuriosos, como Afrodite.
Pense bem... Há sentido em adorar deuses falíveis, tão fracos como nós? Não. Mas há algo que justifique essa crença. Para eles, apenas um deus falível poderia compreender e se relacionar com um humano falível. Foi o modo que eles encontraram para ter acesso aos seres adorados.
O nosso Deus, único e soberano Deus, cirador dos céus e da Terra, autor da salvação, é sinônimo de perfeição (veja mais no post Caráter). Ainda assim, ele é completamente acessível. O Senhor não precisa de falhas para se identificar conosco, afinal, ele nos fez à sua imagem e semelhança (Gn1:26,27)! Só o fato de você estar vivo já te aproxima de Deus - foi Ele quem soprou o fôlego de vida em cada um de nós. Por sua misericórdia, Ele nos aceita e nos quer assim como somos!